Claro! Aqui está um comentário de subsídio para professores de EBD sobre a Lição 1 – “O primeiro ato de adoração: reconhecendo a soberania de Deus desde o princípio”, especialmente voltado para seu blog, com tom reflexivo, didático e teológico:
Comentário de Subsídio para Professores de EBD
Lição 1 – O primeiro ato de adoração: reconhecendo a soberania de Deus desde o princípio
A primeira lição do trimestre nos convida a um mergulho profundo nas origens da adoração. Não se trata apenas de um gesto litúrgico ou de uma prática religiosa, mas de um reconhecimento essencial: Deus é soberano desde o princípio.
Ao retornar ao Gênesis, especialmente aos capítulos 1 a 4, percebemos que a criação não é apenas uma demonstração de poder divino, mas também o primeiro palco onde o relacionamento entre o Criador e a criatura se estabelece. A primeira adoração surge não como um ritual, mas como um reconhecimento existencial da soberania de Deus. Adão, Eva, Caim e Abel nos mostram que desde o início o ser humano foi criado com a capacidade (e a necessidade) de adorar.
A soberania como fundamento da adoração
Deus cria todas as coisas pela Sua palavra. Não há outro agente criador, não há competidores — há apenas um Deus que ordena, separa, forma e abençoa. Nesse sentido, reconhecer a soberania de Deus é mais do que um ato teológico; é uma resposta da criatura à grandeza de quem a criou.
A adoração, então, nasce como resposta. Quando Abel oferece das primícias do seu rebanho, ele está dizendo: “Deus é o Senhor de tudo o que tenho.” E é justamente essa consciência que falta a Caim. A narrativa revela não apenas o tipo de oferta, mas principalmente o coração do ofertante. Deus se agrada de quem O reconhece como centro da vida.
Aplicação para os professores de EBD
Ao preparar sua aula, ajude seus alunos a perceber que o primeiro ato de adoração não está preso a fórmulas, mas ao coração. Pergunte a eles:
- O que motiva nossa adoração hoje?
- Temos reconhecido a soberania de Deus nas nossas escolhas, decisões e prioridades?
Traga à memória que adorar é viver sob o senhorio de Deus em todas as áreas da vida — não apenas nos cultos, mas na ética, no serviço, na família, no trabalho.
Conectando com o Novo Testamento
Hebreus 11.4 nos lembra que “pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim”. A fé, portanto, é o solo da adoração verdadeira. No Novo Testamento, encontramos em Jesus o modelo perfeito de adoração: obediência, entrega e reconhecimento pleno da vontade do Pai. Ele é o novo Adão que não falha na sua adoração, mesmo diante da cruz.
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Encorajamento final
Professor(a), conduza seus alunos a uma reflexão profunda: a verdadeira adoração começa com um coração que reconhece quem Deus é. Ensine que a adoração autêntica é fruto de uma vida alinhada com a soberania divina, e não de meros ritos. Nosso papel é formar discípulos que adoram a Deus em espírito e em verdade (João 4.24), desde o princípio — e até o fim.
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