Os livros dos Profetas Maiores e Menores são categorizados de acordo com o tamanho de seus conteúdos, sendo importante compreender que essa classificação não reflete a importância do ministério dos profetas, mas sim o volume de suas obras literárias. Os profetas que produziram textos mais extensos, bem como aqueles que escreveram textos mais breves, e até mesmo aqueles que não deixaram registros escritos, desempenharam papéis igualmente significativos e cumpriram o propósito de Deus por meio de seus ministérios.

Os profetas que são conhecidos como “profetas escritores” incluem Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel, e eles são agrupados como Profetas Maiores. Esses profetas transmitiram mensagens de incentivo, advertência, exortação e revelação da soberania de Deus na história e em relação ao Seu povo. Eles escreveram durante períodos específicos, como Isaías entre 686-650 a.C., Jeremias entre 580-539 a.C., Ezequiel por volta de 593-570 a.C. e Daniel em aproximadamente 539 a.C. Seus propósitos incluíam encorajar a fidelidade ao Senhor, exortar os exilados ao arrependimento e proclamar a soberania divina.
Por outro lado, os Profetas Menores consistem em doze livros, que incluem Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Cada um desses profetas escreveu em períodos distintos, como Oseias entre 760-722 a.C., Joel em datas incertas, Amós por volta de 760-750 a.C., e assim por diante. Suas mensagens variaram desde o julgamento divino até a restauração, convidando o povo à fé, ao arrependimento e à esperança em meio a desafios e provações.
Embora os Profetas Maiores e Menores tenham deixado um legado importante nas Escrituras, é fundamental lembrar que toda a Bíblia é a Palavra de Deus inspirada, devendo ser compreendida e aplicada em nossas vidas. As mensagens dos profetas ressaltam a fidelidade de Deus, Sua justiça, Sua misericórdia e Seu plano de redenção por meio de Jesus Cristo, sendo relevantes para a Igreja atual.

Profetas Maiores:
Isaías: Escrito pelo profeta Isaías por volta de 686-650 a.C. O livro tem como objetivo incentivar a fidelidade ao Senhor e advertir os futuros leitores exilados sobre a necessidade de arrependimento de seus pecados. Ele traz palavras reconfortantes sobre a restauração do remanescente fiel do povo de Deus após o exílio.
Jeremias: Escrito pelo profeta Jeremias e possivelmente por seu aluno e escriba Baruque. A data estimada é de 580-539 a.C. O propósito do livro é exortar os exilados, explicar as razões de suas provações e mostrar que o povo de Deus voltará para a Terra Prometida se se arrependerem.
Lamentações de Jeremias: Tradicionalmente atribuído ao profeta Jeremias, mas seu estilo literário indica que pode ter sido compilado a partir de várias fontes. O livro foi escrito entre 586-516 a.C. e retrata as terríveis condições impostas pelos babilônios a Jerusalém e ao povo de Deus.
Ezequiel: Escrito pelo profeta Ezequiel em torno de 593-570 a.C. O livro tem o propósito de incentivar os exilados a permanecerem fiéis a Deus, pois Ele cumprirá a promessa de reconduzir o povo à Terra Prometida.
Daniel: Escrito pelo próprio profeta Daniel por volta de 539 a.C. O livro enfatiza a soberania de Deus na História e contém narrativas e visões proféticas.

Profetas Menores:
Oseias: Escrito pelo profeta Oseias em cerca de 760-722 a.C. Seu propósito é mostrar o julgamento divino e a restauração que ocorrerá em seguida.
Joel: Escrito pelo próprio profeta Joel, sem data específica. Seu propósito é chamar o povo de Deus ao arrependimento diante da chegada do Dia do Senhor.
Amós: Escrito pelo profeta Amós em aproximadamente 760-750 a.C. O livro revela o iminente castigo divino devido aos pecados em Israel e Judá, além de anunciar a esperança de restauração após o exílio.
Obadias: Escrito pelo profeta Obadias por volta de 586 a.C. O livro encoraja o povo de Judá que estava enfrentando problemas causados por Edom.
Jonas: O autor desse livro que leva o nome do profeta Jonas não é especificado, mas a data provável é de 750-613 a.C. A história convida os israelitas a compreenderem os propósitos de Deus em Sua misericórdia e soberania em relação a outras nações.
Miqueias: Escrito pelo profeta Miqueias em torno de 742-686 a.C. O livro anuncia o julgamento de Deus contra o pecado e Suas promessas de restauração após o exílio babilônico.
Naum: Escrito pelo profeta Naum por volta de 663-612 a.C. O livro traz conforto a Judá em relação aos julgamentos que virão sobre a cidade de Nínive.
Habacuque: Escrito pelo profeta Habacuque em aproximadamente 612-589 a.C. O livro registra as perguntas e as respostas de Deus sobre o sofrimento e a justiça divina.
Sofonias: Escrito pelo profeta Sofonias entre 640-609 a.C. O livro proclama a vinda do Dia do Senhor, quando haverá julgamento e restauração.
Ageu: Escrito pelo profeta Ageu em 520 a.C. O livro encoraja o povo a reconstruir o templo de Deus após o exílio babilônico.
Zacarias: Escrito pelo profeta Zacarias em torno de 520-518 a.C. O livro traz mensagens de encorajamento à reconstrução do templo e revela visões proféticas.
Malaquias: Escrito por um profeta chamado Malaquias por volta de 450-430 a.C. O livro repreende o povo de Deus por sua negligência espiritual e antecipa a vinda do Messias.

O Profetas no Novo Testamento
Embora o dom de profecia continue presente nas igrejas atualmente, é importante entender que o papel dos profetas no contexto do Novo Testamento é diferente dos profetas do Antigo Testamento. No Antigo Testamento, os profetas eram mensageiros de Deus que falavam diretamente em Seu nome, trazendo revelações e predições específicas. No entanto, com a vinda de Jesus Cristo e o estabelecimento da nova aliança, temos acesso direto a Deus através do Espírito Santo.
A presença do dom de profecia nas igrejas hoje em dia tem um propósito específico. Em 1 Coríntios 14:3, Paulo descreve o dom de profecia como algo que edifica, exorta e consola a igreja. Profetas contemporâneos são instrumentos usados pelo Espírito Santo para transmitir mensagens de encorajamento, direção e conforto para os crentes. Suas palavras podem trazer esclarecimento sobre situações presentes, direcionamento em decisões importantes e reafirmar a verdade e a vontade de Deus para o povo de Deus.
No entanto, é essencial lembrar que, mesmo com a presença dos profetas nas igrejas, a Palavra de Deus registrada nas Escrituras continua sendo a autoridade final e suprema. Todo dom de profecia deve ser avaliado à luz das Escrituras, pois estas são a revelação completa e inerrante de Deus para a humanidade.
Além disso, a presença dos profetas nas igrejas também enfatiza a importância da comunidade cristã como um corpo, onde cada membro tem dons e ministérios específicos. Os profetas, juntamente com outros dons espirituais, são dádivas concedidas por Deus para a edificação e o crescimento da igreja.
Em resumo, a presença de profetas nas igrejas hoje em dia destaca a continuidade do dom de profecia, mas com uma função diferente da dos profetas do Antigo Testamento. Seu propósito é edificar, exortar e consolar a igreja, trazendo direção e encorajamento através do Espírito Santo. No entanto, é importante discernir e avaliar qualquer mensagem profética à luz das Escrituras, que são a revelação completa de Deus.

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Em um mundo onde somos constantemente bombardeados por informações e entretenimento, é fácil nos esquecermos da importância do crescimento pessoal. Como Jonh C. Maxwell destaca em seu texto reflexivo, ” 3 coisas que você deve fazer para encorajar outras pessoas a crescerem,” (tradução livre do inglês), todos nós já experimentamos momentos que nos impactaram profundamente, seja através de uma nova experiência culinária, uma descoberta literária ou até mesmo um encontro casual que nos fez refletir sobre nós mesmos. No entanto, enquanto é fácil compartilhar essas descobertas tangíveis, encorajar o crescimento pessoal em outros e em nós mesmos pode ser uma jornada desafiadora.
Maxwell nos oferece três dicas valiosas para inspirar e apoiar o crescimento pessoal em outros, começando com a importância fundamental de sermos rápidos em ouvir. Em um mundo onde todos desejam ser ouvidos, demonstrar genuíno interesse pelo que os outros têm a dizer comunica valor e respeito. A habilidade de ouvir ativamente não apenas fortalece os relacionamentos, mas também cria um espaço onde o crescimento pode florescer organicamente, pois as pessoas se sentem verdadeiramente ouvidas e compreendidas.
Outra dica poderosa que Maxwell compartilha é a importância de sermos rápidos para rir. O riso tem um poder incrível de criar conexões humanas genuínas e aliviar o estresse que muitas vezes acompanha o processo de crescimento pessoal. Ao encontrar alegria nos momentos desafiadores e compartilhar risos com os outros, podemos criar um ambiente positivo que nutre o crescimento e a resiliência.
Por último, Maxwell nos lembra da importância de sermos rápidos em encorajar os outros. Muitas vezes, podemos reconhecer as qualidades positivas em outras pessoas que elas mesmas não conseguem ver. Ao oferecer encorajamento sincero e apontar os pontos fortes dos outros, podemos desempenhar um papel significativo em capacitá-los a alcançar seu pleno potencial.
Como alguém comprometido com o crescimento pessoal, incorporo essas dicas em minha própria jornada. Procuro ser um ouvinte atento, pronto para oferecer suporte e orientação quando necessário. Além disso, encontro alegria em compartilhar risadas e momentos de positividade com aqueles ao meu redor, criando um ambiente propício para o crescimento mútuo.
Posto isto, encorajo você, meu leitor, a também incorporar essas dicas em sua vida, cultivando relacionamentos autênticos e criando um ambiente onde todos possam florescer e alcançar seu
verdadeiro potencial.

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